sábado, 20 de dezembro de 2008

Cortei a franja hoje, ja não dava mais pra ficar com aquele cabelo na cara.
Finalmente eu peguei a merda do ónibus e vim pra cidade da minha mãe, é bom aqui, tem aquele cheiro de casa, da um conforto, segurança, sei la, so sei que é bom estar aqui.
to numa lam,ate tem pc la na casa da minha vo mais aqui as pessoas vem na lam pra conversar.
sempre que eu venho pra ca eu acabo emagrecendo, vai ve é pq aqui eu tenho mais oq fazer alem de ficar comendo biscoito na frente da tv.
nao tenho mais nada a dizer

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Jenny Borboleta

Meu coração batia no ritmo da musica, eu estava praticamente em transe, totalmente dominada pela musica. Quando eu abri os olhos ela estava la parada em meio a multidão dançante. Ela era indiferente a musica e me fitava dissimuladamente. Me deixou corrompida com sua beleza, que ao mesmo tempo que parecia pura e delicada era tão bela e sinuosa que chegava a parecer vulgar.
Ela não se movia e não parava nem por um segundo de me olhar. Eu fiquei imovel, aos poucos fui parando de ouvir a musica e me concentrando apenas na presença daquela estranha. Ela se virou e começou a andar ate quase desaparecer no meio daquelas pessoas instintivamente eu a segui ate um canto, ela parou e voltou a me olhar nos olhos. Ela tinha uma carencia no olhar que me deixava estarrecida. Ela disse se chamar Jenny, eu não vi nem ouvi ela dizer isso mas eu sei que ela disse, eu apenas tenho consciencia disso. Jenny me pediu pra fechar os olhos, eu os fechei mas quando abri estava de volta no meio daquelas pessoas dançando, a musica tinha voltado e ela sumido, era como se nunca estivesse estado ali.
Naquela noite eu não consegui lidar com a intensidade dos meus pensamentos e bebi como nunca pra diminuir minha inquietação. Continuei dançando a noite inteira e evitei pensar naquela mulher, Jenny.
Na volta pra casa chovia intensamente, o que tornava mais dramatico aquele momento. eu não entendia porque aquilo tinha me abalado tanto, afinal era so uma mulher, talvez a musica alta,ou a fumaça da festa tenham afetado minha cabeça e por isso eu tenho tido aquela alucinação. Que eu to falando, ela não era uma alucinação, era a coisa mais real que eu ja vi.
Sentada ali no ponto de ónibus, eu me lembrava de cada minuto daquela noite. O cheiro de Jenny ficou impregnado em mim, aquele cheiro me deixava mas inquieta e tornava a ideia de uma noite de sono tranquilo cada vez mais impossível. Depois de alguns minutos o ónibus finalmente chegou e eu pude ir para a casa

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Bar ruim e lindo, bicho

Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins.
Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
"Ô Betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte do Brasil, por isso vamos a bares ruins,que tem mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gateau e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira que são os pratos tradicionais de nossa cozinha.
Se bem que nós, meio intelectuais, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gateau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda.
A gente gosta do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil.
Assim como não é qualquer bar ruim.
Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, a gente bate uma punheta ali mesmo.
Quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectual, meio de esquerda freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim.
Porque a gente acha que o bar ruim é autêntico e o bar bom não é, como eu já disse.
O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas.
Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e nesse ponto a gente já se sente incomodado e quando chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual, nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e universitários, a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó.
Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV.
Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevete e chinelo Rider.
Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico.
E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.
Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem.
Os que entendem percebem qual é a nossa, mantém o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam em 50% o preço de tudo.
Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato.
Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae.
Aí eles se fodem, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão brasileira, tão raiz.
Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda, no Brasil!
Ainda mais porque a cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelo Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gateau pelos quatro cantos do globo.
Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda, como eu que, por questões ideológicas, preferem frango a passarinho e carne de sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca mas é como se diz lá no nordeste e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o nordeste é muito mais autêntico que o sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é mais assim Câmara Cascudo, saca?).
- Ô Betão, vê um cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?

[ http://meiointelectual.blogspot.com/ ]

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sucessuu!!


Hoje agente apresento a peça que estávamos ensaiando quase o ano todo. Foi muiitooo bom, eu acho que eu gosto mais do pessoal do teatro que do teatro em si, nem são tão meus amigos mas... sei la, são realmente pessoas especiais.

A peça fala sobre três árvores que se arrancam do canteiro central de uma avenida e saem a procura de um lugar melhor para viver. Ai durante o caminho elas percebem o mal que o homem fez e tem medo de que talvez esse lugar bom de se viver nem exista mais. È uma peça infantil e eu tive que dançarloucamentenopalco mais valeu a pena ver o sorriso nos rosto das criancinhas, principalmente dos meu irmãos =]

Eu decidi não sair do colégio, não vale a pena sacrificar algo tão importante pra mim como o teatro por causa de pessoa hipócritas e arrogantes.



To feliz

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Seu cheiro ainda esta impregnedo no meu corpo,
na minha roupa,as vezes me pego as cheirando,
te desejando
querendo voltar no tempo pra poder me perder de novo
nos ondulados fios dourados do seu cabelo.
Mas é um desejo secreto.
Meus ultimos dias tem girado em torno daquele momento,
tudo que eu falo faço e penso.
A sua beleza é tao especial e unica,
eu viro as noites pensando em você ,
nas suas palavras tao medidas,
no seu jeito intelectual.
Eu fico lembrando da gente de maos dadas escondidas.
Eu sei que voce nao quer nada serio,
mas eu nao to te pedindo em casamento,
nao estou te pedindo nada,
so me permita te amar,
esse amor proibido.
E um amor tao intenso que,
apesar de te querer loucamente ,
eu nao preciso ter voce do meu lado,
so preciso desse sentimento,
do seu cheiro ou de qualquer lembreça sua para poder desfrutar desse amor.

Te amo ♥

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Preciso Dizer Que Te Amo

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos

E eu nem sei em que hora dizer
Me da um medo ( que medo )

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E ate o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Voce me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
e nessa novela eu não quero ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Eu ja nao sei se eu to misturando
Ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos

Eu não sei em que hora dizer
Tenho medo

É, que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Voce chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo

E nessa novela baby eu não quero ser teu amigo
Não
E que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano...

E que eu preciso dizer que te amo
Eu ja não sei se eu tô misturando..
Ah eu perco o sono...
Lembrando em cada riso teu qualquer bobeira...

*essa musica merece ta aqui por ela me toca de um jeito tão especial, é inexplicável, não sei porque mais ela me marco muito
=]

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Eu achu que quanto mais voce procura felicidade mais dificil é acha-la, tudo que voce tem que fazer é deixar rola, com o tempo as coisas vao se ajeitando. Eu sei que eu nao to feliz agora, mais com certeza eu to bem melhor que antes, eu to muito preocupada com isso vo dexa rola e tenhu certeze que eu ainda vo ser muito feliz. Tem pesoas que mesmo que naum queram so machucam agente, naum da pra continuar no mesmo erro, eu demorei um pouco pra descobrir isso mas oque importa é que eu descobri e agora eu to bem melhor. Ha um ano eu disse que ia mudar minha vida e so mudei agora, mais o importante é que eu mudei. Voltei a ler i a ouvir musica boa oque eu nao tava consiguindo fazer.
Agora as coisas vao acontecendo naturamelte, meu coraçao ta mais calmo, eu to mais equilibrada.

=]

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Cançao do Exílio

Minhaterra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

caminhos q nao levam a lugar nenhum


são meus pés que doem
minha mente dilata...

mas não da pra parar

não pode ser como das outras vezes

as vezes o caminho mais fácil acaba se tornando o mais difícil

e é ai que as pessoas se mostram

quando nada mais importa

quando seu coração bate mais rápido

e tudo muda de lugar

a escuridão parece ser tão bela

e tão tentadora...

é difícil não se entregar

o nunca muda de lugar

ser rápido nem sempre é o melhor

afinal, defina melhor

andar com as próprias pernas pode ser difícil se ninguém tiver te ensinado

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

amo-te

quando eu te olho nos olhos meu olhos dilatam
te espreitam secretamente
te guardam
prendem seus detalhes na alma
pra resgata-los nas noites fria e soltarias
eu te desejo loucamente
intensamente
te procuro ate não poder mais
vasculho a alma
cada lembrança importa
e eu espero ansiosa mente o momento do reencontro
cada pedacinho de mim anseia por esse momento
eu amo-te
e sei q você me ama
com a mesma proporção e intensidade
me deseja a cada momento
e quando sinto seu olhar não me decepciono
e não temo a sua decepção
eu vejo em teu olhar teu desespero,
tua ânsia
e acalmo-te
pois amo-te
e digo de novo
que amo-te amo-te e amo-te
infinitamente
ate quando arrancarem meu coraçao de dentro de mim